Vários municípios da região oeste
do Paraná, se reuniram no dia 08 de abril, no mini auditório da UNIOESTE para
discutirem sobre a minuta da Deliberação que trata das Normas para a Modalidade
Educação Especial no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Acompanhe a notícia.
Educação Especial é
tema de reunião na Unioste
Publicado: 08 Abril 2016
Ocorreu hoje (08) na Universidade
Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Cascavel, uma reunião com
entidades ligadas a Educação Especial e de Pessoas com Deficiência. A pauta do
encontro foi a “Análise e discussão das minutas sobre normas para Educação
Especial no sistema estadual de ensino, colocadas em consulta pública pelo
conselho”. O evento foi promovido pelo Programa de Educação Especial (PEE) que
integra o Fórum de Educação Especial das Instituições de Ensino Superior do
Estado do Paraná (UEM, UEL, UNICENTRO, UEPG, UNESPAR, UENP e UNIOESTE).
“Recebemos a comunidade municipal e regional de Educação Especial, pais de
crianças com deficiências, adultos com deficiência e representantes do
movimento Olhar Down de Cascavel, que foi criado por pais de crianças
portadoras da Síndrome de Down”, disse a professora da matéria de Fundamentos
da Educação Especial Inclusiva do curso de Pedagogia da Unioeste e membro do
PEE, Jane Peruzo Iacono.
A presidente do Conselho Municipal de Educação em Cascavel, Claudia
Pagnoncelli, comentou que ao contrário de outros municípios do Estado, Cascavel
possui um conselho que se preocupa com a Educação Especial inclusiva. “O
Conselho Estadual não vem ajudando as necessidades dos grupos sobre crianças
com deficiência”, afirma.
Arlei Natal Breda é pai de Pablo Henrique, 14 anos, que é portador da Síndrome
de Downe diz que seu filho não é alfabetizado. “Nós, minha esposa e eu, tiramos
nosso filho da Associação Pais e Amigos Excepcionais (APAE) e o colocamos em um
colégio para que ele fizesse parte da inclusão social, pois esperávamos um
desenvolvimento na socialização dele e o resultado foi positivo. Ele frequentou
normalmente as séries e simplesmente o município o passou para a educação
estadual. Ele frequenta o sexto ano, mas sem saber ler e escrever, ele esta
abandonado, ficando entediado e acabando por atrapalhar os colegas de classe.
Temos a necessidade e vem sendo discutido é que haja um professor exclusivo
para ele, e outros, em salas de aulas, usando alternativa e adaptar materiais
para ele aprender o mínimo possível de alfabetização”, finaliza.