quarta-feira, 13 de abril de 2016

CME/CASCAVEL PARTICIPA DE ENCONTRO REGIONAL PARA DISCUTIR A MINUTA DE DELIBERAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL DO ESTADO DO PARANÁ

Vários municípios da região oeste do Paraná, se reuniram no dia 08 de abril, no mini auditório da UNIOESTE para discutirem sobre a minuta da Deliberação que trata das Normas para a Modalidade Educação Especial no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Acompanhe a notícia.

Educação Especial é tema de reunião na Unioste
Publicado: 08 Abril 2016
Ocorreu hoje (08) na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Cascavel, uma reunião com entidades ligadas a Educação Especial e de Pessoas com Deficiência. A pauta do encontro foi a “Análise e discussão das minutas sobre normas para Educação Especial no sistema estadual de ensino, colocadas em consulta pública pelo conselho”. O evento foi promovido pelo Programa de Educação Especial (PEE) que integra o Fórum de Educação Especial das Instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná (UEM, UEL, UNICENTRO, UEPG, UNESPAR, UENP e UNIOESTE).
“Recebemos a comunidade municipal e regional de Educação Especial, pais de crianças com deficiências, adultos com deficiência e representantes do movimento Olhar Down de Cascavel, que foi criado por pais de crianças portadoras da Síndrome de Down”, disse a professora da matéria de Fundamentos da Educação Especial Inclusiva do curso de Pedagogia da Unioeste e membro do PEE, Jane Peruzo Iacono.


A presidente do Conselho Municipal de Educação em Cascavel, Claudia Pagnoncelli, comentou que ao contrário de outros municípios do Estado, Cascavel possui um conselho que se preocupa com a Educação Especial inclusiva. “O Conselho Estadual não vem ajudando as necessidades dos grupos sobre crianças com deficiência”, afirma.


Arlei Natal Breda é pai de Pablo Henrique, 14 anos, que é portador da Síndrome de Downe diz que seu filho não é alfabetizado. “Nós, minha esposa e eu, tiramos nosso filho da Associação Pais e Amigos Excepcionais (APAE) e o colocamos em um colégio para que ele fizesse parte da inclusão social, pois esperávamos um desenvolvimento na socialização dele e o resultado foi positivo. Ele frequentou normalmente as séries e simplesmente o município o passou para a educação estadual. Ele frequenta o sexto ano, mas sem saber ler e escrever, ele esta abandonado, ficando entediado e acabando por atrapalhar os colegas de classe. Temos a necessidade e vem sendo discutido é que haja um professor exclusivo para ele, e outros, em salas de aulas, usando alternativa e adaptar materiais para ele aprender o mínimo possível de alfabetização”, finaliza.

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